Estado deve fazer o transporte de retorno do paciente regulado para longe de sua cidade

Além da demora para regular um paciente (transferir o doente de policlínica, Unidade de Pronto Atendimento ou hospital de pequeno porte para uma unidade de alta complexidade), a Secretária de Saúde do Estado recebe críticas, na Câmara de Feira de Santana, por outras duas necessidades, do cidadão, que estaria deixando de atender. Uma delas, segundo ele reclamação do vereador José Carneiro (União), diz respeito ao retorno do paciente feirense regulado para um hospital muito distante desta cidade.

Ele disse que o Estado “não tem a sensibilidade” de, após alta médica do paciente residente em Feira de Santana, mas transferido para municípios longínquos, como Seabra, dar o transporte de retorno, evitando que a pessoa, livre do internamento, tenha que arcar com despesas para voltar pra casa. O outro problema relacionado com o Sistema de Regulação foi alertado pelo vereador Lulinha.

Ainda sobre a transferência de pacientes para unidades hospitalares distantes de Feira, ele chamou a atenção para o quadro que se verifica quando a transferência do paciente resulta em óbito. Observou que é o familiar, não o Estado, que tem a obrigação de fazer o translado do corpo. “Acontece que, em muitos casos, as pessoas não possuem condições de arcar com a despesa do retorno”, protestou, ao propor ao governador Jerônimo Rodrigues que o Estado passe a bancar as despesas com o transporte do paciente regulado para longe de sua cidade e que acaba não resistindo ao tratamento.

Fonte: Câmara de Feira de Santana

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