
A atenção básica de saúde, de responsabilidade do Município, está deixando faltar remédios para a população carente, inclusive a pessoas que fazem tratamento de diabetes. A queixa foi feita hoje (20), na Câmara, pelo vereador Silvio Dias (PT). Ele disse ter recebido reclamações de pacientes que não estão encontrando, nas unidades de saúde municipais, remédios para o controle da diabetes e atendimentos que eles necessitam.
“É uma doença grave, mas se tratada de forma adequada não avança”, disse ele, destacando que a pessoa portadora desse crônico problema de saúde deve receber uma atenção maior do município: “Se (a doença) não agrava, o caso não se torna de alta complexidade e não contribui para lotar o Hospital Geral Clériston Andrade”.
Discursando em defesa do HGCA, após críticas relacionadas à superlotação, ele garantiu que a unidade só está nesta situação porque os pacientes “não recebem o cuidado necessário na atenção primária, competência da Prefeitura Municipal”.
Para o petista, a falta de acompanhamento desses pacientes, com aferição de pressão e glicemia e ausência de campanhas educativas, caracteriza falha na atenção básica. “Quando olhamos os cadastros no sistema de saúde, identificamos que menos de 10% dos pacientes têm a pressão aferida com frequência. O município não cuida das pessoas”, protestou.
O vereador Gean Caverna (Podemos) disse também receber queixas de falta de medicamentos. Atento, o líder governista José Carneiro Rocha (União) garantiu que a Secretaria Municipal de Saúde realiza campanhas educativas, mas “não tem culpa se não consegue conscientizar as pessoas” e que todo o procedimento para realização de licitação para aquisição dos medicamentos está sendo providenciado.
Fonte: Câmara de Feira de Santana