O artigo “Reset de fábrica em dispositivos móveis: implicações forenses na destruição de prova digitais” elaborado pelo Perito Criminal da Polícia Técnica da Bahia, Marcelo Sampaio, foi eleito o melhor da Conferência Internacional em Crimes Cibernéticos e ficou em 5º lugar na classificação geral durante o INTERFORENSICS, o maior evento de ciências forenses da América Latina.
O trabalho trata da importância da perícia no estabelecimento da data e da hora em que os aparelhos celulares apreendidos são resetados com o propósito de destruir provas. “Recebemos um caso em que o dono do celular apreendido informou que seu telefone apresentou problemas e precisou resetar durante a noite, mas nós provamos que o aparelho foi resetado minutos antes da polícia fazer a preensão”, pontuou Sampaio ao explicar que isso é uma prova da tentativa de destruir outras provas.
As análises são realizadas pelo Cellebrite, software utilizado para extração e análise de dados de dispositivos móveis, adquiridos em 2024.
O INTERFORENSICS aconteceu em Curitiba entre os dias 25 e 28 a gosto e reuniu profissionais da perícia criminal, pesquisa científica, setor jurídico e indústria para compartilhar conhecimentos da área criminal.
