Sema participa de oficina do Consórcio Nordeste sobre Plano de Transformação Ecológica

A construção coletiva do Plano Brasil Nordeste de Transformação Ecológica (PTE-NE) já começou. A iniciativa, que busca integrar sustentabilidade, neoindustrialização e justiça social na região, reuniu representantes do Governo da Bahia, do setor produtivo, da sociedade civil e de universidades na manhã desta sexta-feira (5), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. Promovida pelo Consórcio Nordeste, a oficina estadual teve como objetivo colher contribuições para o documento que será consolidado de forma participativa e apresentado na COP30, em Belém.

A abertura contou com a participação do secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, que destacou a relevância do processo de integração regional. “A transição ecológica é um desafio que requer pesquisa, desenvolvimento, inovação, mas também ações objetivas e imediatas. Na Bahia, já avançamos em programas como o Parceiros da Mata, o Sertão Vivo e em incentivos à energia sustentável e à reciclagem. Queremos compartilhar experiências, atualizar instrumentos de política pública e fortalecer a cooperação com os demais estados do Nordeste”, afirmou.

Na oficina, os participantes foram divididos em grupos para identificar desafios e iniciativas já existentes no estado da Bahia que possam ser integrados ao plano. A  Secretaria do Meio Ambiente (Sema) foi representada no encontro por técnicos e especialistas que lidam diariamente com os eixos temáticos, subdivididos em  finanças sustentáveis; adensamento tecnológico e retenção de talentos; transição energética; bioeconomia e sistemas agroalimentares; economia circular e gestão de resíduos; e infraestrutura verde e adaptação climática.

Integrando a equipe da Sema, a superintendente de Inovação e Desenvolvimento Ambiental, Maiana Pitombo, destacou que a Sema está presente em todos os eixos do Plano. “A nossa participação nesse processo é uma oportunidade única de trazer as contribuições de tudo o que temos feito ao longo dos últimos anos em relação à transição ecológica e às infraestruturas verdes e azuis para a adaptação às mudanças climáticas. Esse processo de construção coletiva é super relevante”, afirmou.

Entre as atividades, também foi aplicado um formulário digital, acessado via QR Code, para registro das contribuições coletivas.

O PTE-NE é a adaptação regional do Plano de Transformação Ecológica lançado pelo Ministério da Fazenda em 2023. Seu propósito é valorizar as vocações locais e reduzir desigualdades históricas, integrando neoindustrialização, sustentabilidade e justiça social, e territorializando diretrizes nacionais para a realidade nordestina.

O documento final será consolidado a partir das oficinas estaduais, escutas setoriais e de uma consulta pública online, aberta a todos os setores interessados. A versão validada será apresentada em evento preparatório e na COP30, em Belém, como proposta estratégica para impulsionar o desenvolvimento sustentável do Nordeste.
 

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