Arthur Elias cobra Conmebol por estrutura da Copa América Feminina

Apesar da vitória por 6 a 0 sobre a Bolívia, na última quarta-feira (16), pela segunda rodada da Copa América Feminina, a seleção brasileira de futebol não saiu plenamente satisfeita do Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito (Equador). Em entrevista coletiva, o técnico Arthur Elias lamentou a estrutura oferecida pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Assim como ocorrido antes do triunfo na estreia contra a Venezuela (2 a 0) no domingo (13), as jogadoras não puderam fazer o trabalho de aquecimento no gramado, sob alegação de que o campo teria de ser preservado, pois o estádio recebe dois jogos em sequência no mesmo dia. A preparação, então, teve de ser feita no vestiário: um espaço pequeno que precisou, inclusive, ser dividido entre as seleções.

A goleada verde e amarela –  transmitida ao vivo pela TV Brasil – poderia ser até mais elástica, não fossem ao menos dois gols mal anulados por impedimento. Vale lembrar que a fase de grupos da Copa América Feminina não tem árbitro de vídeo (VAR), ao contrário do que ocorre na masculina. A tecnologia será utilizada somente a partir das semifinais.

Outro detalhe levantado por Arthur Elias na coletiva foi o pouco tempo de bola rolando. Segundo o técnico, a partida esteve mais paralisada do que deveria.

O Brasil lidera o Grupo B com seis pontos, contra três do Paraguai, um de Colômbia e Venezuela e zero da Bolívia. As brasileiras descansam na terceira rodada e voltam a campo na próxima terça-feira (21), diante das paraguaias, novamente no Gonzalo Pozo Ripalda, às 21h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da TV Brasil.

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