
O encerramento repentino das atividades da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – CONDER -, no bairro Rocinha, gerou indignação do vereador Marcus Carvalhal (PL), que usou a Tribuna da Casa, hoje (12), para exigir uma explicação: “Há anos (a Conder) está realizando uma grande obra, que inclui habitação, drenagem e pavimentação em ruas da Rocinha e há poucos meses, após finalizar os serviços na rua Joaquim Nabuco, comunicou aos moradores locais que estava encerrando os serviços ali.
Porém, as ruas São José, Vitória e outras não foram pavimentadas”. Assim que recebeu esta informação, Carvalhal realizou buscas por informações, enviando mensagens via e-mail, fazendo ligações telefônicas “exaustivamente” para o órgão. “Liguei para o assessor da Presidência, que atendeu apenas a primeira ligação e, cansado de não ter resposta, fui até a sede em Salvador, onde bati com a cara na porta. Ninguém teve a sensibilidade de me atender”, reclamou.
Sem êxito na busca por explicações, o parlamentar conclamou os colegas para “andarmos juntos e resolvermos esse problema”, uma vez que as condições em que as ruas São José e Vitória se encontram estão ‘tirando das pessoas o direito de viver com dignidade e transitar com segurança”. Em período chuvoso, destacou, as condições são “inaceitáveis”. Carvalhal garantiu que fará um requerimento ao presidente da Conder, pedindo explicações sobre o que será feito para sanar os problemas do bairro. “É preciso levar dignidade ao povo da Rocinha”, completou.
GALEGUINHO SPA E JOSIVALDO
Atento ao discurso de Carvalhal, o vereador Galeguinho SPA (UB) afirmou que o deputado federal José Neto (PT) tem responsabilidade com o fato, já que se “disse ser o pai da criança”. Segundo ele, a situação do bairro é antiga: “São quase 15 anos e aquela obra não termina, é água jorrando o tempo todo”. Josivaldo Santana (UB) destacou que a região da Rocinha e Caseb sofre muito com aquelas demandas, além da Ilha das Cobras, na Conceição, que precisa de atenção também da Embasa, pois “tem rede de esgoto, mas com bueiros entupidos, gerando alagamento quando chove”.
Fonte: Câmara de Feira de Santana