Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade
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Juazeiro foi palco, nesta quarta-feira (13), da 5ª Conferência Territorial de Políticas para as Mulheres (CTPM), reunindo lideranças, delegadas municipais e representantes da sociedade civil dos Territórios de Identidade Sertão do São Francisco e Piemonte Norte do Itapicurú. O evento foi promovido pela Secretaria Estadual das Mulheres (SPM), o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher e a Coordenação dos Territórios de Identidade da Bahia, com o tema: “Mais Democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”.
Com o objetivo de fortalecer políticas públicas voltadas para as mulheres da zona urbana, rural, indígenas, quilombolas, negras, LGBTQIAPN+, jovens, idosas, trabalhadoras e tantas outras que constroem todos os dias os territórios, a conferência também debate um momento estratégico para a influência das mulheres nas decisões públicas.
“A gente está no período de elaboração do planejamento anual, da lei orçamentária para o próximo ano, dos planos plurianuais. Precisamos mobilizar nossas mulheres para que possam colocar propostas para que os recursos públicos sejam investidos nesses segmentos”, destacou a secretária da Mulher e Juventude de Juazeiro, Érica Daiane.
A escuta coletiva e a construção de propostas concretas também foram reforçadas pela secretária estadual das Mulheres da Bahia, Neusa Cadore: “Vamos concretamente escrever nossas propostas, que serão organizadas para compor o plano estadual de políticas para as mulheres. E depois, também, farão parte de um material importante para estadualizar e nacionalizar esse plano. Tudo isso construído com muitas mãos”.
A etapa territorial, foi realizada exclusivamente com as delegadas eleitas nas conferências municipais, contou com participantes de diversos municípios do Sertão do São Francisco e Piemonte Norte do Itapicurú, assim vereadoras, secretárias municipais, representantes de conselhos municipais, além do prefeito de Juazeiro, Andrei Gonçalves e do vice-prefeito, Tiano Félix.
A 5ª CTPM representa um passo fundamental na consolidação das políticas públicas que dialogam com a realidade das mulheres baianas. Mais que um espaço de debate, a conferência se firmou como um ato político de afirmação, pertencimento e resistência coletiva.
