
A concessão de incentivos fiscais, para empresas do segmento da construção civil, pode ser um meio de o Município estimular a “verticalização da cidade”. O entendimento é do vereador Jorge Oliveira (PRD), que levantou a pauta na sessão desta quarta (13), na Casa da Cidadania. Ele argumenta que a cultura do crescimento horizontal de Feira deve ser “abortada”, vez que gera um “desgaste desnecessário” para o Município, além de “impedir o crescimento de Feira como metrópole”.
Jorge afirmou que já tratou sobre o assunto com o prefeito José Ronaldo, que está avaliando a possibilidade de promover estes incentivo. As construções verticais, argumenta o vereador, reduzem os gastos públicos. O modelo de cidade horizontal exige “maior investimento em infraestrutura, saúde, educação, transporte e outras coisas mais”.
Outro ponto observado por ele é que, da maneira que cresce Feira de Santana, horizontalizada, em breve estará se “fundindo” com outras cidades como Amélia Rodrigues e São Gonçalo dos Campos. O parlamentar conclamou que os pares se juntem a ele neste objetivo. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, destacou, está empenhada neste tema e ele quer o apoio também da Comissão de Obras da Câmara. O vereador Galeguinho SPA (União), que é um pequeno construtor, apresentou preocupação com a “junção das cidades”, em decorrência do crescimento horizontal de Feira.
Fonte: Câmara de Feira de Santana