Com a possibilidade de ser judicializado, o impasse no pagamento das bandas que se apresentaram na Micareta de Feira 2025 pode ser prolongado por meses, ou até anos. O alerta é do vereador Ismael Bastos (PL), que, ao discursar na sessão desta terça (17), da Câmara Municipal, pediu que as partes envolvidas encontrem uma solução de forma consensual, para evitar prejuízos para os artistas.
Ismael comentou, na sessão do Legislativo, explicações dadas pelo prefeito José Ronaldo ao programa de rádio Acorda Cidade, hoje, sobre o problema. Segundo o gestor, a Associação de Bandas e Fanfarras de Feira de Santana (Bandafes) foi contratada pelo Município para representar bandas e artistas regionais que não possuem documentação exigida pela nova Lei de Licitações, em vigor desde janeiro de 2025. A associação teria colocado para tocar um número maior de atrações do que o previsto, autorizado e publicado no Diário Oficial.
“Envolve a inclusão de bandas na lista de pagamento que não estavam autorizadas no processo de seleção, o que elevou o valor do contrato em mais de R$ 200 mil”, disse o vereador.
Cantor e empresário do ramo, o vereador Galeguinho SPA (UB) ressaltou que a dificuldade dos músicos locais em se organizar burocraticamente foi um dos motivos que levou à contratação da associação. Para Pedro Américo (Cidadania), independente de em qual lista estejam incluídos, todos os que se apresentaram no evento devem ser pagos. “Se uma banda subiu no palco e tocou, quem errou foi a Prefeitura, que deveria ter o controle”, disse o vereador.
MARCHA PARA JESUS
Durante o seu discurso, Ismael também destacou a participação do secretário Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Cristiano Lôbo, na reunião com a comissão organizadora da Marcha para Jesus 2025. Para o parlamentar, a presença do gestor na reunião demonstra o comprometimento do Poder Executivo com a realização do evento.
