A quarta oficina de apresentação do Projeto Sertão Vivo foi realizada nesta sexta-feira (18), no município de Paulo Afonso, reunindo representantes dos municípios do Território de Identidade Itaparica que serão beneficiados pela iniciativa. Também participaram do encontro representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e instituições de ensino. O Projeto Sertão Vivo é uma ação do Governo do Estado , executada pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Ibitiara, Álvaro Andrade, que participou da oficina em Irecê, também comemorou a chegada do projeto ao território. “Essa ação vai potencializar a agricultura familiar e apoiar povos e comunidades tradicionais, gerando emprego, renda e ajudando a tirar da vulnerabilidade populações que ainda enfrentam grandes desafios na nossa região.”Por meio dessa política pública serão atendidas 300 mil pessoas de 49 municípios do Semiárido baiano, espalhados por 13 Territórios de Identidade, incluindo agricultores familiares, povos indígenas, comunidades quilombolas, assentados da reforma agrária e outras comunidades tradicionais.
Semeando resiliência climática no SemiáridoO Projeto Sertão Vivo prevê o atendimento de 300 mil pessoas em 49 municípios do semiárido baiano, abrangendo 13 Territórios de Identidade. Serão beneficiados agricultores familiares, povos indígenas, comunidades quilombolas, assentados da reforma agrária e outras comunidades tradicionais.
As ações incluem a implantação de tecnologias de acesso à água, o fortalecimento da produção agroecológica e outras estratégias voltadas ao enfrentamento da crise climática no semiárido. O objetivo é promover uma permanência digna no campo, com foco especial em juventude, mulheres, povos originários e gestão comunitária dos recursos naturais.
A Bahia será pioneira ao conectar políticas sociais e ambientais em uma abordagem integrada, com soluções sustentáveis nos temas da água, produção e conhecimento – sempre respeitando os saberes e práticas locais. O projeto é fruto de uma parceria entre o Governo da Bahia e o Governo Federal, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Fundo Verde do Clima.
