Um paciente internado na policlínica municipal do bairro rua Nova, aguarda há 14 dias por uma transferência, através do Sistema de Regulação, para ser atendido por um cirurgião vascular, em unidade hospitalar de alta complexidade. O caso foi divulgado hoje (20) na Câmara pelo vereador Lulinha da Gente (União). A regulação é responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. O vereador foi acionado por familiares do doente, reclamando da demora na transferência.
O paciente, segundo relato apresentado ao parlamentar, teve a indicação de buscar o profissional visando realizar a amputação de dois dedos. “Já é amputado e necessita fazer uma outra cirurgia. Mas, seu sofrimento tem aumentado, devido a uma infecção generalizada que contraiu. E mesmo assim, internado desde o dia 6 de agosto, não consegue a regulação. O certo seria estar regulado em 24 horas”, reclamou Lulinha.
Segundo ele, há “muitos outros casos relacionados a pessoas que não conseguem ser reguladas”. Lulinha, preside a Comissão de Saúde do Legislativo. Questionado pelo parlamentar sobre esta situação específica, o secretário Municipal de Saúde teria garantido que a gestão está fazendo a sua parte. E que, agora, cabe ao governador Jerônimo Rodrigues e à secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, adotarem as providências. “Ainda bem que isto ficou claro. Em âmbito municipal, o paciente está tendo o tratamento adequado”, reforçou Jorge Oliveira (PRD).
Pelo porte de Feira, acrescentou Lulinha, o Estado já deveria ter construído um outro hospital geral, “e não ficar apenas ampliando o Clériston Andrade”. Os hospitais construídos em outras cidades, anunciados pelo governador, ele diz, “não ajudam a desafogar o Clériston que segue superlotado”.
Ismael Bastos (PL) classificou a temática levantada pelo colega parlamentar como “importantíssima” e anunciou a situação de uma paciente, também internada na policlínica da Rua Nova, esperando avaliação com cirurgião geral: “Acho que deveria ser intermediada uma reunião com a diretora do HGCA para a efetivação deste tratamento”.
Fonte: Câmara de Feira de Santana