Em comemoração ao Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, mulheres atendidas no Hospital Inácia Pinto dos Santos — o Hospital da Mulher — participaram de um momento de troca de experiências, apoio e acolhimento. A ação aconteceu na Casa da Puérpera, espaço que oferece estrutura e assistência às mães que acompanham seus filhos internados na unidade.
Durante o encontro, gestantes e puérperas compartilharam vivências, abordando os desafios, medos e alegrias da maternidade — tanto para as mães de primeira viagem quanto para as mais experientes.
Para a ginecologista obstetra Andréa Alencar, responsável técnica pelo setor de obstetrícia do Hospital da Mulher, o Dia da Gestante é uma oportunidade para valorizar a importância do cuidado com a saúde materna.
“Às futuras mães, que atravessam um período de grandes transformações, é essencial oferecer suporte em todas as dimensões da saúde e do bem-estar. Uma alimentação equilibrada impacta diretamente o desenvolvimento do bebê. É fundamental também manter os exames de pré-natal em dia e seguir ativa e saudável ao longo da gestação”, destacou a especialista.
A diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, reforçou os investimentos feitos na estrutura da maternidade para atender melhor às gestantes, desde a triagem até o parto.
“Oferecemos sala de pré-parto, dois centros obstétricos e centro cirúrgico para partos cesáreos, garantindo eficiência e segurança nas intervenções. Dispomos de uma equipe multiprofissional especializada em parto humanizado, com um ambiente acolhedor para partos normais. Além disso, as gestantes têm acesso à Casa de Parto Natural no Conjunto Feira VII”, explicou Gilberte.
De janeiro a junho de 2025, o Hospital da Mulher realizou 49.477 atendimentos, com 11.709 internações — superando o mesmo período de 2024, quando foram registrados 24.037 atendimentos e 7.359 internações.
No primeiro semestre de 2025, foram realizados 4.597 partos, sendo 349 prematuros (7,6%). Em 2024, de janeiro a dezembro, foram registrados 6.200 partos, dos quais 437 (7%) foram prematuros.
Segundo a enfermeira Caroline Sampaio Amaral, referência técnica na avaliação do Pronto Atendimento, o hospital implementou a Classificação de Risco para garantir agilidade no atendimento de gestantes em situações de urgência.
“Assim que a gestante chega à emergência, ela é avaliada no setor de acolhimento. Caso apresente quadro grave, recebe classificação vermelha ou laranja e é atendida imediatamente, conforme a gravidade da situação”, explicou Caroline.
O Complexo Materno-Infantil do Hospital da Mulher oferece cuidados que vão além da gestação. A Enfermaria A é destinada a gestantes que precisam de internação antes do parto, enquanto a Casa da Puérpera acolhe mães de recém-nascidos internados, como no caso de Adriele dos Santos Soares, 32 anos, moradora de Catu.
“Essa é minha segunda gestação. Na primeira não tive problemas, mas agora precisei ser internada. Mesmo com todos os cuidados, entrei em trabalho de parto aos seis meses. Meu filho, Huadson, nasceu com 24 semanas e está internado na UTI Neonatal. Enquanto isso, recebo todo o apoio na Casa da Puérpera”, contou.
A técnica de enfermagem Ivana Augusta, 32 anos, do bairro Tomba, vivenciou a quarta gestação e reforça a importância do acompanhamento pré-natal:
“É um momento de muitas emoções e mudanças. O acompanhamento médico é essencial para garantir uma gravidez saudável. Agradeço a toda equipe do Hospital da Mulher pelo nascimento do meu filho Dom.”
A Casa da Puérpera está localizada no 1º andar do Hospital da Mulher e possui estrutura com acessibilidade por elevador, duas enfermarias com 13 leitos, cozinha, sala de refeições, lavanderia, área de sol com plantas naturais, sofá, TV e uma equipe de enfermagem e cuidadoras disponível 24 horas por dia.
Fonte: Prefeitura de Feira de Santana
