A 12ª Conferência Municipal de Saúde, que teve início ontem (22), no auditório Lúcia Dórea (Cemae), chegou ao final nesta quarta-feira (23) com a votação das propostas que serão encaminhadas como diretrizes para a construção do Plano Municipal de Saúde 2026-2029, elaboradas em grupo com os delegados a partir da discussão de três eixos: “Eixo 1 — Cuidado Integral e Promoção da Saúde”, “Eixo 2 — Gestão, Planejamento e Organização da Rede” e “Eixo 3 — Participação e Controle Social”.
Com o tema “Planejando e fortalecendo o SUS no município”, o evento é realizado pela Secretaria Municipal de Saúde e pelo Conselho de Saúde, e tem como norte o planejamento e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde de Vitória da Conquista. Cerca de 600 pessoas participaram da conferência.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Fernanda Maron, o balanço da conferência é bastante positivo. “Ontem tivemos a oportunidade de participar de uma palestra magna, cujo conteúdo contribuiu para reforçar os conhecimentos da área com relação ao SUS, especialmente no município, e também pudemos discutir sobre os três eixos de extrema importância, onde todos contribuíram trazendo propostas. Hoje, tratamos da apresentação e votação das mesmas. Trata-se de um momento onde a gestão, escutando o controle social, pode reforçar a atuação”, explica a secretária.
Para o presidente do Conselho Municipal, Tarsis Gonsalves, a ocasião aproxima população, gestão e profissionais de saúde. “É realmente assim que tem que se fazer a saúde, com muitas mãos e com a participação de todos. A partir dessas propostas, elaboradas por meio da democracia, o Plano Municipal de Saúde será norteado nos próximos anos”, disse Tarsis.
“A plenária final é o grande momento da sociedade civil, prestadores, de todos aqueles que compõem o controle social. É nessa ocasião que os anseios da população, todas as queixas, proposições que aparecem no dia a dia, tomam um formato de metodologia de trabalho. A Lei 8.142 assegura essa participação na construção, então é um momento não só de escuta, mas também de construção coletiva”, explica o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Ricardo Alves.
Uma das participantes do evento é Luciana Lima Andrade, agente de endemias há 6 anos, que considerou a conferência um momento interessante e agregador. “Em oportunidades como essa, a gente aprende de novo, vêm para agregar, somar. Para mim, que trabalho diretamente com a comunidade, tanto na zona rural quanto na zona urbana, é um momento grandioso para que eu saiba repassar essas informações para a população, tirando dúvidas e orientando melhor”, contou Luciana.
