SAC: Sem conseguirem emitir identidade, feirenses temem prejuízo ao receber aposentadoria e outros benefícios

 

 

Diversos feirenses estão reclamando das dificuldades que estão enfrentando ao tentar fazer a emissão do documento de identidade no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) em Feira de Santana. Preocupado com a quantidade de queixas que tem recebido, o vereador Lulinha da Gente (União) cobrou a adoção de alguma providência por parte do governador Jerônimo Rodrigues, durante pronunciamento na Câmara esta semana. Conforme relatou o parlamentar, vários cidadãos alegam estarem temendo serem prejudicados em relação ao recebimento de direitos como a aposentadoria e benefícios sociais.

“Hoje o atendimento no SAC é pré-agendado. Mas, o problema é que ninguém consegue agendar. Quando abre a agenda, já está toda superlotada”, criticou Lulinha, insistindo que a gestão estadual precisa analisar o problema, verificando a possibilidade de abrir mais postos para normalizar os atendimentos. A maior parte dos queixosos, explica ele, são pensionistas que têm sido orientados por instituições bancárias a trocarem o documento, sob pena de serem impossibilitados de receber o pagamento do benefício previdenciário. E há situações onde se necessita a troca para crianças que passaram dos 10 anos de idade.

“É que tem um determinado tempo limite de data de emissão em que não querem acatar mais [bancos]. E também questões envolvendo qualquer tipo de rasura ou perda da identidade”, pontuou Lulinha. No seu entendimento, a situação em Feira já atinge um patamar crítico. E a prova disso é que, quando acontecem ações sociais de órgãos públicos nos bairros e comunidades, oferecendo a emissão do documento, se vê mais de duas mil pessoas tentando fazê-lo. Apesar de estar ajudando, este movimento acaba atraindo uma quantidade imensa de pessoas que saem de madrugada de suas casas, colocando suas vidas em risco.

“E pior: quando chegam lá, encontram mais de 300 pessoas querendo fazer a identidade, e apenas 50 fichas disponíveis para o serviço. Antigamente, a pessoa ia no SAC, pegava a fila e fazia”, lamentou. No entanto, lembrou Professor Ivamberg (PT), é importante verificar se, em alguns casos, não está ocorrendo pressa da população visando a troca para a nova “Carteira de Identidade Nacional (CIN)”. Se for isto, tem um espaço de tempo permitido para aguardar e fazer. “Legalmente, a identidade atual que os cidadãos têm, vale até 28 de fevereiro de 2032. Não há necessidade de correria, a não ser quem vai viajar para o exterior. E, no caso de menores de idade, a troca ocorrerá em razão de mudança da fisionomia”, observou.

 

Foto: Acorda Cidade

Fonte: Câmara de Feira de Santana

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