Unidade de Saúde Régis Pacheco realiza “Agosto Dourado” com foco no incentivo ao aleitamento materno

Unidade de Saúde Régis Pacheco

A Unidade Básica de Saúde Régis Pacheco realizou, nesta quinta-feira (14), uma série de atividades especiais para celebrar o “Dia D do Agosto Dourado”, mês dedicado à conscientização e incentivo ao aleitamento materno, que este ano tem como tema “Fortalecer profissionais, nutrir gerações”. A programação incluiu um café da manhã e palestras informativas, reunindo gestantes, puérperas e mães para discutir a importância fundamental da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida do bebê.

O evento contou com a participação de profissionais de saúde e depoimentos de mães, destacando os benefícios do leite materno e o apoio necessário para superar os desafios da amamentação.

A gerente da unidade, Gabriela Schettini, ressaltou o papel do aleitamento materno na formação do vínculo entre a mãe e o bebê, descrevendo-o como “um afeto para o resto da vida”. Ela enfatizou que, embora o leite materno seja o alimento ideal, a unidade oferece apoio e acolhimento para todas as mulheres, incluindo aquelas que enfrentam dificuldades para amamentar. “A importância do leite materno é porque ele é tudo para o bebê quando nasce, até os seis meses de vida”, explicou. Gabriela também destacou que a unidade possui um grupo de gestantes onde esse tema é constantemente abordado.

: Gabriela

: Jaqueline

Durante o encontro, a enfermeira obstetra, Jaqueline Pedrita, abordou a amamentação como um “desafio” que exige técnica, treinamento e apoio. A profissional desmistificou a ideia de que amamentar é apenas um instinto, ressaltando que, embora os benefícios do leite materno sejam inúmeros – incluindo a proteção ao sistema imunológico do bebê –, muitas mulheres desistem nos primeiros dias por falta de apoio e orientação. “Estamos aqui hoje com a intenção de incentivar as mulheres a persistirem, porque amamentar parece instintivo, mas na verdade não é. A gente precisa de técnica, precisa de treinamento, precisa de profissionais capacitados”, afirmou.

A gestante Mariana dos Santos, 39 anos, moradora do bairro Candeias, está grávida de seu segundo filho. Ela compartilhou sua experiência positiva com a amamentação de sua primeira filha, que foi amamentada, exclusivamente, até os seis meses. “Minha filha cresceu saudável, sem ficar muito doente”, contou. Agora, na segunda gestação, Mariana planeja seguir o mesmo caminho: “Com a segunda, vai ser do mesmo jeito. Amamentar até os seis meses ou até mais”.

A gestante Thais dos Santos Lima, de 32 anos, moradora do Nova Cidade, que está grávida do seu primeiro filho, aguarda com expectativa o momento da amamentação. “Eu espero poder amamentar meu bebê de forma exclusiva, pois, além de protegem contra às doenças, o aleitamento materno contribui para um maior vínculo entre mãe e bebê”.