Viver Salvador abre segunda edição e transforma a Rua Chile em grande palco de cultura e lazer

Foto: Valter Pontes/ Secom PMS

Texto: Nilson Marinho e Camila Vieira/ Secom PMS

O Viver Salvador abriu sua segunda edição nesta sexta-feira (5). O lançamento, que teve a presença do prefeito Bruno Reis, contou com um cortejo do Balé Folclórico da Bahia pela Rua Chile, que terminou em uma apresentação do cantor Jau, em um palco montado na Praça Municipal, no Centro Histórico. Promovido pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), o projeto ocupa regiões da cidade com atividades de cultura e lazer. A primeira edição foi realizada em agosto no bairro do Comércio.

Segundo o prefeito Bruno Reis, o Viver Salvador foi concebido para aproximar os cidadãos das transformações realizadas no centro da capital e estimular a ocupação dos espaços públicos. “O objetivo é resgatar e convocar os cidadãos para ocuparem o Centro e conhecerem de perto as transformações que estamos realizando. Já a partir de hoje começa uma intensa agenda de atividades. Todo final de semana teremos apresentações musicais, teatrais, de dança e de artes visuais. A ideia é que o cidadão volte a frequentar o Centro, e tenho certeza de que, durante todo o mês de setembro, essa região vai estar vibrante, cheia de vida”, afirmou.

De acordo com a vice-prefeita e titular da Secult, Ana Paula Matos, nesta edição, a Rua Chile será o epicentro das ações, recebendo uma agenda gratuita com arte, música, gastronomia, design, oficinas, feiras, bem-estar e experiências infantis. Ela lembrou que eventos como esses ajudam a atrair turistas e, consequentemente, gerar renda para a população. A programação do Viver Salvador no Centro Histórico da capital baiana segue até o dia 9 de novembro.

“O conceito é esse: venha viver Salvador. Queremos que as pessoas ocupem as ruas com alegria, de forma inovadora, gerando emprego e renda para a cidade. São esses eventos que fazem Salvador pulsar. Eles geram emprego, renda, atraem turistas. Tivemos um crescimento de 71% no número de turistas internacionais. Salvador está puxando o Brasil nesse aspecto. Inclusive, assinamos uma parceria com a Embratur para fortalecer ainda mais esse movimento. Esse é um ciclo virtuoso: cada investimento gera mais empregos, mais renda, aumenta a arrecadação de tributos e melhora a vida de toda a população”, pontuou.

A programação também se estende para a Praça Municipal e áreas próximas, que ganham intervenções urbanas e cenografia especial, valorizando pertencimento, memória, diversidade e conexão entre gerações. Entre os atrativos estão um túnel cenográfico em lycra branca com lustres gigantes, instalações instagramáveis como a Casa Submersa (voltada para o público infantil) e o Coco Gigante (ponto de informações turísticas), além de esculturas monumentais com humor visual. A Rua das Vassouras recebe um painel de street art, enquanto o Palco Oca abriga shows, corais e oficinas musicais em uma estrutura translúcida iluminada.

De acordo com o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, o projeto marca um novo momento na agenda cultural da cidade. Ele lembrou também que a estreia do projeto no Comércio mostrou a força da proposta, que deve ganhar novas edições em diferentes pontos da cidade.

“O Viver Salvador na Rua Chile é mais uma ação, mais uma ativação nesse espaço maravilhoso da cidade, com várias atividades culturais acontecendo. O projeto faz parte do projeto de valorização do Centro Antigo. Já temos iniciativas ao longo do ano, mas este momento traz o Viver para cá, para abrilhantar ainda mais o centro. Nós já tivemos a estreia no Comércio, que foi um sucesso com shows muito legais. Agora o Viver ficará duas semanas na Rua Chile, depois volta ao Comércio e a tendência é que, futuramente, chegue também a outras áreas de Salvador”, disse.

O projeto ainda conta com mobiliário urbano inspirado em Lelé, vasos tropicais de até dois metros, feiras de artesanato e antiguidades, aulas de yoga, sessões de cinema ao ar livre, contação de histórias e oficinas infantis. Barracas padronizadas, com identidade visual retrô, completam o cenário.

Andrea Velame, presidente da Associação da Rua Chile e curadora desta edição do Viver Salvador, destaca que a ocupação urbana tem como proposta atrair a atenção do público, despertar emoções e estimular novas formas de interação. “Sou daquelas pessoas completamente apaixonadas pela minha cidade. Todos os temas ligados à arquitetura, decoração, arte, design, moda, gastronomia e turismo me interessam. Tenho certeza que o Viver Salvador na Rua Chile vai impulsionar ainda mais essa região, gerando emprego e fortalecendo a nossa economia. Acredito que a união de pessoas e projetos colaborativos é o caminho da nossa cidade”, disse.

Fonte: Prefeitura de Salvador

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